terça-feira, 22 de agosto de 2017

Estresse e Candidíase. Equilibrando mente e corpo.

Completando 9 meses com Candidíase, posso afirmar que o estresse  é um fator muito forte na piora dos meus sintomas.

Minha vida tem sido muito estressante nos últimos 5 anos, e coincidência ou não, foi durante esse período que senti os tristes sintomas da candidiase pela primeira vez na vida, por 4 vezes. Na duas primeiras vezes, usei gino canesten e melhorei rapidamente. O intervalo entre a primeira e segunda crise foi de cerca de dois anos. O intervalo da segunda para a terceira, foi de apenas 1 ano e a crise durou 5 meses, respondendo no segundo tratamento, uma pomada antibiótico. A quarta, foi um intervalo de 6 meses.

Infelizmente, essa quarta crise está durante 9 meses sem responder a tratamento algum.

Confesso que de dois anos para cá, houve uma mudança radical na minha vida. Sofri com rejeição, mãe doente, solidão e medo. Algum tempo depois, as coisas foram melhorando, pois eu tentei me reerguer cultivando as coisas que eu precisava: desapego, amizades, espiritualidade.

Então, ano passado, uma crise de trabalho me atingiu. Perdi meu principal cliente no início do ano, quase na mesma época do início da minha infecção. Meus rendimentos caíram, e estou vivendo na aflição da instabilidade.

Estou aprendendo a conviver com isso, a me importar menos. A focar nas possibilidades, na oportunidade de um novo emprego, novos clientes etc.
Estou apertada, mas estou conseguindo me virar.

Tenho relaxado mais nos últimos 30 dias. Uso o tempo livre para estudar, caminhar, ouvir música. Tento não ficar apenas fixada nos meus problemas e na busca pelo dinheiro e emprego.

Meus sintomas aliviaram em 60%. Coincidência?

De qualquer forma, estou usando o ácido bórico para fazer uma "limpeza" vaginal. E vou tentar me manter com a mente sã, em menores níveis de estresse.

Obviamente, essa é uma fase de mudanças em muitos níveis.

O equilíbrio da saúde é algo sutil. Temos que ter cuidado com nossos limites, e a partir de agora, sempre que me sentir mal, não vou tentar forçar. Vou procurar formas e pensamentos que me façam sentir melhor.

Esse segundo semestre, estou mais confiante, que minha cura finalmente virá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário