sábado, 23 de dezembro de 2017

Floral de Bach

Comecei a tomar Floral de Bach, Rescue Remedy. O Rescue é o mais famoso dos remédios de Bach, mas na verdade não é "um remédio". É uma mistura de cinco diferentes florais de Bach:

Esta mistura foi criada pelo Dr. Bach para lidar com emergências e crises - os momentos em que não há tempo para fazer uma seleção individual adequada de remédios. Ele pode ser usado para nos ajudar a superar situações estressantes, de um exame de última hora ou de nervos de entrevista, após um acidente ou uma má notícia. Rescue Remedy ajuda-nos a relaxar, concentrar-se e obter a calma necessária.

Impatiens: Para aqueles que agem e pensam rapidamente, e não têm paciência para o que vêem como a lentidão dos outros. Eles costumam preferir trabalhar sozinhos. Ensina empatia e compreensão e paciência com os outros. Descobrimos que era muito rápido para aliviar uma atitude impaciente e diminuir o estresse.

Estrela de Belém: por trauma e choque, seja ele experimentado recentemente ou no passado. Ensina a capacidade de se recuperar dos traumas e integrá-los à vida presente.

Cherry Plum: Para aqueles que temem perder o controle de seus pensamentos e ações e fazer coisas que eles sabem são ruins para eles ou que eles consideram errado. Ensina a confiar na sabedoria espontânea e na coragem de seguir seu caminho.

Rock Rose: para situações em que alguém experimenta pânico ou terror.

Clematis: Para aqueles que acham suas vidas infelizes e se retiram nos mundos de fantasia. Eles são desconectados e indiferentes aos detalhes da vida cotidiana. Ensina a estabelecer uma ponte entre o mundo físico e o mundo das idéias; pode promover uma grande criatividade. Também é usado para trazer clareza e alerta para o momento presente.

O Rescue Remedy foi projetado para ajudar a lidar com problemas imediatos. Se você está trabalhando através de um problema subjacente - ou se você precisar de resgate todos os dias - você encontrará uma solução de longo prazo, selecionando uma mistura pessoal de remédios.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Tentando a pomada Ginna (nitrato de fenticonazol) pela segunda vez

Hoje estou começando o tratamento com a pomada Ginna pela segunda vez. A primeira vez, foi há quase 1 ano atrás, e confesso que minha experiência não foi boa. Senti uma piora nos sintomas em vez de melhora.

Na minha busca pela cura, consultei mais outros dois ginecologistas diferentes. Em um momento ou outro, todos os dois me recomendaram Ginna, mesmo eu tendo relatado minha má experiência. Não usei nenhuma outra vez.

Hoje decidi dar uma segunda chance a esse remédio. Isso porque agora estou com um corrimento realmente característico de candidíase - corrimento branco, espesso e grumoso.

Como eu comentei em outro post, eu tive uma piora dos sintomas mês passado, e depois de tentar fazer uma ducha com flogo-rosa, piorei bastante e comecei a ter corrimento amarelado. Imaginei logo em se tratar de infecção bacteriana, e fui em busca de algum antibiótico natural. Encontrei o Kronel Gel, e senti enorme alívio. Mas alguns dias depois do tratamento e após um dia estressante, meus sintomas voltaram com força. Usei óvulos de ácido bórico por 2 dias, e aliviou bastante meus sintomas. Agora só persiste esse corrimento e um ardor que piora se tenho um dia estressante.

Assim como fiz com o Kronel Gel, irei anotar como me sinto em cada um dos dias de uso do Ginna, e minhas conclusões ao final do tratamento. Daqui a 10 dias tenho nova consulta com o ginecologista.

Dia 1
Dia estressante. Acabei tendo que trabalhar de urgência, quando pensava que estava de férias. Estiquei até 1h da manhã, mas acredito que terei minha paz agora, até dia 01 de janeiro, pelo menos. Sintomas pioraram hoje, senti mais ardor (não estava tendo quase nada), um pouco mais de vermelhidão na vagina, e o corrimento em maior quantidade. Apliquei o Ginna e fui dormir.

Dia 2
Acordei e passei o dia bem, com um mínimo de ardência (muito pouco mesmo). A noite, a ardência piorou um pouco, e fiz banho de assento com melaleuca, para evitar piorar.

Dia 3
Acordei bem, e passei o dia me sentindo praticamente normal. Vez por outra ainda senti uma ardor muito sutil, mas nada grave. Sinto que a pomada está fazendo efeito dessa vez. Isso me faz acreditar ainda mais que antes eu estava mesmo com uma vaginose, e por isso a pomada só fez piorar a situação. Ao fim do dia, pude ver na calcinha um muco cervical meio amarelado ainda.

Dia 4
Estou feliz, Mais um dia de conforto e normalidade. 

Dia 5
Continuo bem! Final de ano, feriado prolongado, tempo com a família, descanso e paz. Os sintomas sumiram totalmente  e me sinto curada. Notei o muco cervical ainda um pouco turvo e levemente amarelo, mas bem menos que no início do tratamento. 

Dia 6
Dia de normalidade, muco levemente turvo, mas noto que está cada dia menos. Nenhuma ardencia, coceira ou desconforto.

Dia 7
Último dia, me sinto tão bem que até parece que não preciso de outra aplicação. Hoje o muco cervical estava transparente. Fiz a última aplicação e irei acompanhar minha melhora nos próximos dias.


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Ácido bórico melhorou minha crise

Faz alguns poucos meses que mandei manipular ácido bórico em óvulos, para aplicação vaginal. Foram 15 unidades, e acabei não usando tudo, pois continuei sentindo ardor vaginal, apesar do tratamento.

Há cerca de 4 dias, após menstruação e meu tratamento com kronel gel, notei que o corrimento amarelado persistia, e senti minha vulva inchada, vermelha e muito ardida. A ponto de ter dificuldades para dormir. Fiz um banho de assento com óleo de melaleuca, e foi o que me salvou.

Acordei melhor no dia seguinte, mas ainda com inchaço, vermelhidão e ardor. Marquei nova consulta com a ginecologista, mas só havia vaga para daqui 2 semanas.

Resolvi usar um óvulo de ácido bórico, e passar limão diluído em água, na região da vulva.

E não é que ajudou? O corrimento foi parando ao longo do dia, e a noite já tinha praticamente cessado. Fiquei confortável, e não senti ardor ou inchaço. O vermelhidão diminuiu bastante. Passei limão novamente antes de dormir.

Hoje, ao acordar, fiquei surpresa com a melhora. Nada de ardência, inchaço e o vermelhidão da irritação sumiu 90%. Sinto uma leve coceira, e o corrimento está diferente - esbranquiçado e grumoso, mais parecido com Candidíase mesmo.

Estou começando a acreditar que minha infecção vaginal é um misto de coisas. Candidíase, vaginose bacteriana e vaginose citolítica.

Isso explica porquê os sintomas variam e a intensidade também, dependendo da época.

Acredito que o kronel gel limpou qualquer bactéria que havia, mas a candidíase persistiu, e deve ter piorado por causa de alguns estresses que tive esses dias (incluindo ter que dormir 4h por causa de trabalho e praticamente sem tempo para relaxar).

Tive até rinite alérgica, o que mostra que minha imunidade realmente baixou.

A  boa notícia é que encerrei o trabalho complicado e entrei em férias, até dia 02 de janeiro.

Vou aproveitar esse tempo para relaxar e pensar em formas de não passar por situações parecidas no próximo ano.

Aqui, deixo a dica para quem sofre de infecção vaginal, de tentar um tratamento para cada tipo de problema, e ver qual mostra resultados.

Vaginose citolítica: bicarbonato de sódio em supositório vaginal
Vaginose bacteriana: kronel gel e sabonete de aroeira
Candidíase: ácido bórico em óvulos

Todos esses sao tratamentos naturais e deram resultado comigo, em momentos diferentes.

Para aliviar sintomas de ardor, coceira e inchaço: compressa de gelo, banho de assento com flogo-rosa, banho de assento com óleo de melaleuca

Sigam firmes, iremos nos livrar desse mal!

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A batalha continua

16 dias atrás iniciei o tratamento com a pomada Kronel Gel, um fitoterápico feito de Aroeira.
Alguns estudos indicam que ele é eficaz para tratar vaginose bacteriana, e seus resultados são equivalentes aos do metronidazol e com clindamicina.

O tratamento durou 10 dias, com uma aplicação diária.

No últimos 3 dias de tratamento, notei significativa melhora.

1 dias após terminar o tratamento, minha menstruação desceu.

Me mantive bem e já me sentia curada.

Três dias atrás, tive relações (com preservativo) e senti dor. No dia seguinte, a ardência voltou. Ontem, quase não consegui dormir de tanto ardor. O corrimento levemente amarelado, vermelhidão e inchaço também continuam.

Penso em duas hipóteses: 1) O Kronel não fez efeito em mim, 2) a relação desequilibrou minha flora vaginal.

Marquei nova consulta médica. Mas só consegui vaga para daqui a 12 dias.

Tentei marcar consulta com um outros dois médicos, mas um se aposentou e o outro só abre a agenda daqui a 10 dias!

Pensei em ir na urgência do hospital, mas da última vez que fiz isso, nem fui examinada e saí de lá com a receita de uma pomada para coceira de pele...

Estou pensando no que fazer até minha próxima consulta.


  • Usar a pomada Ginna, que a médica recomendou na última consulta (Apesar de já tê-la usado esse ano e sentido uma piora dos sintomas...)
  • Usar 1 ou 2 óvulos de acido bórico que me restam
  • Usar o gino canesten (Apesar de já tê-lo usado em uma outra crise, 2 anos atrás, e não ter visto resultado. Porém, já me curei uma vez com ele, em um momento anterior)
  • Usar bicarbonato de sódio com óleo de coco (consegui uma melhora de 99% 2 meses atrás)

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Vagina ardendo, o que fazer?

Hoje testei uma dica simples para ardência vaginal: compressa de gelo!

E funciona. Confira os detalhes:

Blocos de gelo
Uma compressa fria ou aplicação do bloco de gelo são remédios para coceira genital ou queimação.
O gelo adormece as terminações nervosas e assim alivia o desconforto.
Você tem que colocar a compressa sobre a área íntima e mantê-la cerca de 20 minutos para o alívio imediato.

Lembre-se de usar um pano ou toalha para envolver o gelo e evitar machucar a pele. 

domingo, 3 de dezembro de 2017

Aroeira/Kronel gel para tratar corrimento vaginal (candidíase, vaginose bacteriana)

Estive buscando alternativas para a clandamicina, antibiotico que usei em forma de creme vaginal, há cerca de 1 ano e meio atrás, e tive a cura da minha infecção.

Desde dezembro do ano passado, voltei a ter sintomas, e fui diagnoticada com candidiase (mas fiz apenas exame clinico e papanicolau). Desde então usei 4 pomadas diferentes, e tomei 3 tipos de comprimidos antifungicos, sem NENHUMA melhora. Pelo contrário, tive até piora dos sintomas.

Tenho buscado tratamentos naturais desde então, e obtive grande alívio com melaleuca, oleo de coco, bicarbonato de sódio e banhos de assento com flogo-rosa.

Passei 2 semanas muito bem, sem nenhum sintoma e vermelhidão, mês passado.
Mas após alguns dias de estresse, os sintomas voltaram com toda força. Agora, estou com um corrimento amarelado e muita coceira.

Algo me diz que vou precisa de uma pomada antibiotica. Infelizmente, é necessário receita médica. E todos os médicos que me consultei, apesar dos meus relatos e frustrações, insistem em querer me tratar como tendo infecção por candidíase.

Hoje, encontrei um remedio natural, com propriedades antibioticas, equivalentes ao metronidazol e clandamicina.

Os poderes da Aroeira para tratar infecções vaginais



Pesquisando mais, encontrei essa informação do site do curso de fitoterapia para ginecologistas da fmusp:

O gel de aroeira foi estudado para tratamento da vaginose bacteriana. Inicialmente, estudo não controlado em mulheres com diversos tipos de vaginite, entre as quais 30 com vaginose bacteriana, curando-se cerca de 80% dos casos85. A seguir, foi realizado estudo duplo-cego placebo-controlado: 84% das que utilizaram aroeira e 47,8% das que utilizaram placebo deixaram de apresentar o quadro. A diferença foi estatisticamente significativa, semelhante ao esperado com metronidazol e com clindamicina. Houve melhora da flora de lactobacilos. O método foi considerado efetivo.
Também encontrei um estudo feito com este gel, que pode ser lido aqui:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032003000200004

Para minha felicidade, é bastante fácil encontrar o gel de aroeira para aplicação intravaginal. O nome comercial é Kronel Gel. A bula pode ser lida aqui: http://www.medicinanet.com.br/bula/2963/kronel.htm

Há também o sabonete de aroeira.


Nomes

Nome em português: aroeira, aroeira-da-praia, aroeira-vermelha, aroeira-mansa, aroeira-pimenteira, poivre-rose

Nome binomial: Schinus terebinthifolius Raddi, 1820

Nome francês: faux-poivrier, aroeira

Nome inglês: brazilian pepper tree, aroeira

Nome alemão: Brasilianische Pfefferbaum

Nome italiano: aroeira

Nome espanhol: aroeira, pimentero brasileño

Planta medicinal com efeito anti-inflamatório, cicatrizante e antimicrobiano. Utilizada principalmente em casos de micoses vaginais (candidíase). A aroeira-da-praia está na lista de remédios oferecidos no SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil.

Um estudo clínico publicado em 2003 na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, realizado com 48 mulheres, demonstrou que o gel vaginal de aroeira é efetivo e seguro para o tratamento da vaginose bacteriana. Além de ter potenciais efeitos benéficos na flora vaginal, devido ao aumento de lactobacilos.

Estou muito esperançosa com o que li! Apesar do preço salgado, irei experimentar, e em breve, posto atualização para vocês.

====== atualização 03 dezembro 2017

Fui na farmácia e comprei o kronel gel e o sabonete de aroeira (marca amorável).
Para referência: paguei 76 reais no primeiro,  e 4,50 reais no último.

Chegando em casa, fui direto lavar a região íntima com o sabonete. Tudo ok, não senti nenhum incomodo.

Em seguida, apliquei o gel. A embalagem vem com 10 aplicadores, e a pomada é cor marrom. Tive medo de sentir ardência, já que estou com a vagina muito vermelha, parecendo em carne viva.

Apliquei devagar para checar qualquer desconforto, e deu tudo certo. Não senti nenhum incomodo.

No momento ainda sinto um pouco da coceira que eu estava sentindo antes. Mas é óbvio que terei que aguardar alguns dias para confirmar se o kronel irá me ajudar ou não. Irei atualizar o post amanhã.

====== Atualização 04 de dezembro 2017
A coceira amenizou totalmente!

Ainda estou sensível e a vagina persiste com o vermelhidão, mas o corrimento parou e a coceira também. Estou animada.

Irei para a segunda aplicação hoje.

====== Atualização 05 de dezembro 2017
Acordei sentindo um pouco de ardência. Apesar disso, ainda tenho esperança no remédio. Como são dez aplicações e fiz duas, é provável que eu precise esperar mais uns dias para tirar minhas conclusões sobre esse tratamento.

Vermelhidão persiste, mas a coceira sumiu completamente. Fiz banho de assento com flogo-rosa para aliviar o ardor.

====== Atualização 06 de dezembro 2017
Acordei me sentindo melhor. O ardor diminuiu 80%. A vagina ainda está bastante avermelhada. E continuo sem coceira.

====== Atualização 07 de dezembro 2017
Acordei sentindo leve coceira, mas a ardência foi reduzida em 95%. Achei estranho. Será possível que a coceira iria voltar justamente quando a ardência quase sumiu?

Prossegui com meu dia, tentando me manter tranquila, positiva. No fim da tarde, estava me sentindo bem confortável e saudável. Nada de ardência ou coceira. Notei que o vermelhidão também estava mais fraco e isso me animou bastante!
À noite fiz a quinta aplicação.

====== Atualização 08 de dezembro 2017
Senti bastante ardência ao acordar. Passei um pouco de bicarbonato diluído em óleo de coco, apenas na região da vulva. Começou a arder ainda mais. Então fiz compressa de gelo, e aliviou em poucos minutos. Durante o resto do dia, me senti bem.

Fiquei meio decepcionada com isso. A vulva ainda está bastante vermelha, o que explica o ardor.
Acabei fazendo banho de assento com flogo-rosa, para aliviar essa inflamação. Estou de TPM e já sinto um pouco de cólica. No entanto, usarei o Kronel até o fim.

====== Atualização 09 de dezembro 2017
Acordei bem. Fui ao banheiro e senti um ardor muito discreto, e a vermelhidão diminuiu um pouco. Hoje foi o dia em que me senti melhor! Fiz o banho de assento com flogo-rosa novamente, pois espero que isso faça a inflamação vulvar sumir de vez.

O Kronel tem uma característica diferente das outras pomadas que usei. Além do fato dele ser um marrom avermelhado, o creme não sai ao longo do dia. Quem já usei pomadas vaginais, sabe como é. Você passa a noite, e durante o outro dia, o creme escorre praticamente todo. Com o Kronel, isso praticamente não acontece. Desce um pouco sim, mas nada absurdo. Isso me faz pensar que o creme acaba não atingindo a região da vulva em quantidade suficiente, e por isso a vermelhidão está persistindo tanto.

Hoje foi a sétima aplicação.

====== Atualização 10 de dezembro 2017
Acordei bem. Ardor e coceiras reduzidos em 95%. Vulva ainda um pouco vermelha, mas BEM menos do que costumava ficar.
Não fiz banho de assento, nem compressa de gelo.

====== Atualização 11 de dezembro 2017
Acordei bem novamente e passei o dia muito bem! Estou feliz!

====== Atualização 12 de dezembro 2017
Mais um dia em que acordei bem. Os sintomas sumiram em praticamente 98%. Nada de ardência, coceira excessiva ou corrimento. A vulva está praticamente na cor normal também. Tudo indica que o remédio fez efeito. Hoje faço a última aplicação.
Nos próximos dias, irei escrever um post novo a respeito de como me sinto e se a cura realmente perdurou. Por hora, estou feliz e muito impressionada em ter um remédio fitoterápico fazendo mais efeito que todos os alopáticos que me passaram este ano. Que enorme poder tem a natureza!!

Vagina com Corrimento amarelado. Infecção tratável com secnidazol?

Minha infecção evoluiu para um corrimento levemente amarelado, há cerca de dois dias. Apesar de ter sido diagnosticada com candidiase, esse sintoma é mais comum na vaginose bacteriana.

Lembrando que há situações em que pode ser alguma DST, mas no meu caso não se aplica, porque não tenho relações desprotegidas.

Entre as várias formas de tratar vaginose bacteriana, está tomar via oral 2mg de secnidazol comprimido. Esse medicamento é usado para combater protozoários, mas é também indicado para vaginose.

Veja detalhes nesse estudo:

Clinical Study: Treatment of Bacterial Vaginosis: AMulticenter, Double-Blind, Double-Dummy, Randomised Phase III Study Comparing Secnidazole and Metronidazole.
Bohbot et al. Infectious Diseases in Obstetrics and Gynecology; Volume 2010, Article ID 705692, 6 pages


Evidência: A
Introdução: A vaginose bacteriana é uma leucorréia que acomete 30% das mulheres, sendo causada por alterações da flora vaginal: diminuição dos Lactobacillus ssp e aumento da Gardenerella vaginalis e anaeróbios. O diagnóstico clínico é baseado na presença de pelo menos 3 itens dos critérios de Amsel: (1) presença de leucorréia típica; (2) pH vaginal > 4,5; (3) teste do odor positivo (odor de amnie após KOH10%); (4) presença de “clue cells”. O tratamento de referencia atualmente é metronidazol oral em doses múltiplas.
Objetivo: Avaliar a eficácia do secnidazol, dose únca, com o tratamento padrão (Metronidazol VO em múltiplas doses.
Desenho: Ensaio clínico randomizado duplo-cego, duplo-placebo.
Método: Um total de 577 pacientes foram randomizadas para receber metronidazol (500 mg; 02 vezes ao dia, por sete dias) ou secnidazol (2 g, dose única). O sucesso terapêutico no D28 (28º dia) foi definido como a resolução do corrimento vaginal, teste do odor KOH negativo, pH vaginal < 4,5 e escore de Nugent < 7 em fluido vaginal.
Resultados: O regime de secnidazol dose única, mostrou ser pelo menos tão eficaz quanto o regime de múltiplas doses do metronidazol (60,1% mulheres curadas vs 59,5%, IC 95% com uma margem de não inferioridade de 10%). Perfis de segurança foram equivalentes ​​em ambos os grupos.
Conclusão: O regime de secnidazol dose única provou ser uma alternativa terapêutica eficaz e conveniente no tratamento da vaginose bacteriana.

Em outro estudo, foi analisado a eficácia do tratamento em baixa dosagem (apenas 1g):

OBJECTIVO:

Para determinar se a vaginose bacteriana pode ser curada com uma dose de 1-g oral única de secnidazol.

MATERIAL E MÉTODOS:

Um total de 80 mulheres foram recrutadas no ambulatório de ginecologia do Hospital Manuel Noriega, Maracaibo, Venezuela. Inscrição Diagnóstico e paciente foram baseadas nos critérios de Amsel. Os participantes foram randomizados em 2 grupos. No grupo 1 (n = 44) voluntários receberam uma dose de 1-g oral única e no grupo 2 (n = 32) voluntários receberam uma dose de 2-g oral única de secnidazol. A cura clínica foi definida como a ausência dos sintomas característicos (um mau odor e uma descarga grosseiramente anormais) e pelo menos 2 dos seguintes: pH vaginal inferior a 4,5, nenhum odor de peixe com a adição de KOH, e nenhum Gardnerella vaginalis ou pista células em wet-mount exame. Cura citológico foi definida como uma ausência de G. vaginalis em um Papanicolaou (Pap) esfregaço.

RESULTADOS:

A cura clínica foi experimentada por 95,5% das mulheres que receberam a dose de 1-g oral e por 97,4% das mulheres que receberam a dose de 2-g oral de secnidazol. Não houve diferença significativa entre os grupos na resolução clínica de vaginose bacteriana. Após o tratamento, os resultados foram negativos para G. vaginalis em 94,7% das mulheres. No grupo 1, 41 mulheres (93,2%) e no grupo 2, 31 mulheres (96,9%) tiveram cura citológico. O exame de Papanicolaou revelou G. vaginalis em 3 das mulheres no grupo 1 e 1 das mulheres no grupo 2 (P = 0,47). Vinte e sete mulheres (35,5%) relataram efeitos colaterais leves. Mais mulheres tiveram efeitos adversos no grupo 1 (n = 16) do que no grupo 2 (n = 11), mas esta diferença não foi estatisticamente significativo.

CONCLUSÃO:

Este estudo clínico demonstrou que uma dose de 1 g oral única de secnidazol é eficaz para curar a vaginose bacteriana associada a G. vaginalis.

CategoriaPrimary study
RevistaInternational journal of gynaecology and obstetrics: the official organ of the International Federation of Gynaecology and Obstetrics
Year2005





Já tomei secnidazol antes, na mesma época que me foi receitado a pomada gynopac. Não tive melhoras. No entanto, como hoje é domingo e não conseguirei uma consulta médica rápido, decidi tomar o secnidazol de novo. Este remédio é vendido sem retenção de receita.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Vaginose bacteriana e candidíase, diagnóstico e tratamentos

Pesquisando a respeito de tratamentos para vaginose bacteriana e candidíase, encontrei o site da Dra. Shirley Campos. Bastante informativo, este artigo mostra os tratamentos mais indicados e formas de diagnósticos em diferentes contextos.

Alguns pontos importantes citados no texto, que gostaria de repassar:

CORRIMENTO VAGINAL PRESENTE ? —> SIM
Havendo evidências de corrimento vaginal, deve-se, sempre que possível, proceder a análise microscópica que é, na prática, o método definitivo para o diagnóstico etiológico do corrimento vaginal.

Os testes do pH vaginal e das aminas (ou do KOH ou do cheiro) são testes fáceis, baratos e rápidos (ver procedimentos acima em Exame Clínico-Ginecológoco). O valor do pH vaginal normal varia de 4 a 4,5. Estando, portanto, nesta faixa, deve-se pensar em causas fisiológicas ou não infecciosas. 

pH MENOR QUE 4 
Valores menores que 4 sugerem a presença de candidíase. 

pH MAIOR QUE 4,5 
Valores acima de 4,5 sugerem tricomoníase e/ou vaginose bacteriana. O teste das aminas positivo fornece o diagnóstico de vaginose bacteriana e, em alguns casos, da tricomoníase. 

AMBOS NEGATIVOS (PH ENTRE 4 E 4,5 E TESTE DAS AMINAS NEGATIVO) 
Se o teste de pH for normal (entre 4 e 4,5) e o teste das aminas for negativo, é preciso investigar uma possível causa fisiológica e/ou não infecciosa, conforme descrito anteriormente.

TRATAR VAGINOSE BACTERIANA

• Metronidazol 500mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias;
ou
• Metronidazol 2g, VO, dose única;
ou
• Tinidazol 2g, VO, dose única;
ou
• Tianfenicol 2,5g/ dia, VO, por 2 dias;

ou
• Secnidazol 2g, VO, dose única;
ou
• Metronidazol Gel 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 2 vezes ao dia, por 5 dias;
ou
• Clindamicina 300mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias;
ou
• Clindamicina creme 2%, 1 aplicador à noite, por 7 dias (contra-indicado em gestantes).
Gestantes:
• Metronidazol 250 mg, VO, de 8/8 horas, por 7 dias (somente após completado o primeiro trimestre);
ou
• Metronidazol 2 g, VO, dose única (somente após completado o primeiro trimestre);
ou
• Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas por 7 dias;
ou
• Metronidazol Gel 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 2 vezes ao dia, por 5 dias (uso limitado em gestantes, tendo em vista insuficiência de dados quanto ao seu uso nesta população).

Parceiros: não precisam ser tratados. Alguns autores recomendam tratamento de parceiros apenas para os casos recidivantes.

Portadoras do HIV: devem ser tratadas com os mesmos esquemas recomendados acima.

Observações:
• Durante o tratamento com qualquer dos medicamentos sugeridos acima, deve-se evitar a ingestão de álcool (efeito antabuse, que é o quadro conseqüente à interação de derivados imidazólicos com álcool, e se caracteriza por mal-estar, náuseas, tonturas, “gosto metálico na boca”)
• O tratamento tópico é indicado nos casos de intolerância aos medicamentos via oral e nos casos de
alcoolatria.

TRATAR CANDIDÍASE
• Miconazol, creme a 2%, via vaginal, 1 aplicação à noite ao deitar-se, por 7 dias; ou
• Miconazol, óvulos de 200 mg, 1 óvulo via vaginal, à noite ao deitar-se, por 3 dias;
ou
• Miconazol, óvulos de 100 mg, 1 óvulo via vaginal, à noite ao deitar-se, por 7 dias;
ou
• Tioconazol creme a 6,5%, ou óvulos de 300mg, aplicação única, via vaginal ao deitar-se;
ou
• Isoconazol (Nitrato), creme a 1%, 1 aplicação via vaginal, à noite ao deitar-se, por 7 dias;
ou
• Terconazol creme vaginal a 0,8%, 1 aplicação via vaginal, à noite ao deitar-se, por 5 dias;
ou
• Clotrimazol, creme vaginal a 1%, 1 aplicação via vaginal, à noite ao deitar-se, durante 6 a 12 dias;
ou
• Clotrimazol, óvulos de 500mg, aplicação única, via vaginal;
ou
• Clotrimazol, óvulos de 100mg, 1 aplicação via vaginal, 2 vezes por dia, por 3 dias;
ou
• Clotrimazol, óvulos de 100mg, 1 aplicação via vaginal, à noite ao deitar-se, por 7 dias;
ou
• Nistatina 100.000 UI, 1 aplicação, via vaginal, à noite ao deitar-se, por 14 dias.
Para alívio do prurido (se necessário): fazer embrocação vaginal com violeta de genciana a 2%.
O tratamento sistêmico deve ser feito somente nos casos recorrentes ou de difícil controle;nestes casos, deve-se investigar causas sistêmicas predisponentes. Tratar com:
• Itraconazol 200mg, VO, de 12/12h, só duas doses;
ou
• Fluconazol 150mg, VO, dose única;
ou
• Cetoconazol 400mg, VO, por dia, por 5 dias.
Gestantes: A candidíase vulvovaginal é muito comum no transcorrer da gravidez, podendo apresentar recidivas pelas condições propícias do pH vaginal que se estabelece nesse período. Qualquer um dos tratamentos tópicos acima relacionados pode ser usado em gestantes; deve ser dada preferência ao Miconazol, Terconazol ou Clotrimazol, por um período de 7 dias. Não deve ser usado nenhum tratamento sistêmico.

Parceiros: não precisam ser tratados, exceto os sintomáticos. Alguns autores recomendam o tratamento via oral de parceiros apenas para os casos recidivantes.

Portadoras do HIV: devem ser tratadas com os mesmos esquemas recomendados acima.

Observações:
• Em mulheres que apresentam 4 ou mais episódios por ano, devem ser investigados outros fatores predisponentes: diabetes, imunodepressão, inclusive a infecção pelo HIV, uso de corticóides.
• Sempre orientar quanto à higiene adequada e uso de roupas que garantam boa ventilação.

Recomendo a leitura em: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/18849

Iogurte Natural para tratar coceira e vermelhidão vaginal (candidíase, vaginose citolítica)

Entre todos os tratamentos naturais que tentei, o iogurte natural tinha ficado de fora.
Obtive alívio com melaleuca, óleo de coco e bicarbonato, mas a cura total ainda não veio.

Hoje acordei um pouco pior da irritação, e com uma coceira intensa. Fiz banho de assento com melaleuca para aliviar. Agora que já recuperei minha sanidade (por um momento achei que fosse perdê-la, tamanha a coceira!), decidi pesquisar outras alternativas. Li a respeito do iogurte natural, que teria lactobacilos capazes de lutar contra esse excesso de micro-organismos nocivos, além de aliviar a coceira.

Existe pesquisas a respeito?

Poucas. O iogurte é usado há décadas para tratar infecções fúngicas. Apesar disso, há pouco suporte científico para esta prático. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Sohag, no Egito, publicou o seguinte artigo: “Bee-honey and yogurt: a novel mixture for treating patients with vulvovaginal candidiasis during pregnancy” [Mel de abelha e iogurte: uma nova mistura para tratar pacientes com candidíase vulvovaginal durante a gravidez], em Archives of Gynecology and Obstetrics (on-line, 8 de fevereiro de 2012). As conclusões:

"Para o nosso melhor conhecimento, uma mistura contendo Bee-mel e iogurte foi usada pela primeira vez no presente estudo. A mistura produziu uma taxa de cura clínica relativamente alta, que foi ainda maior do que a produzida com o uso de terapia anti-fúngica (87,8 vs. 72,3%, respectivamente). Pelo contrário, a terapia anti-fúngica produziu uma taxa de cura micológica definitiva significativamente maior. Esse efeito paradoxal pode parecer surpreendente e até mesmo ilógico. No entanto, a maior taxa de cura clínica do que a taxa de cura micológica pode ser atribuída ao efeito inibidor da mistura em outros organismos, em vez de os Candida albicans sozinhos. A mistura produziu uma eficácia terapêutica relativamente alta contra Staphylococci e Streptococci. Além disso, as propriedades anti-inflamatórias do mel podem aliviar os problemas de coceira e vermelhidão, melhorando assim alguns dos sintomas e sinais de candidíase vaginal ".

Infelizmente, este estudo não foi randomizado ou controlado por placebo. O número de sujeitos foi modesto. Não consegui encontrar estudos em larga escala usando iogurte como uma ducha.

Estudos anteriores analisaram se as mulheres poderiam reduzir o risco de infecções vaginais por fermento comendo iogurte com culturas vivas. Um estudo antigo (Annals of Internal Medicine, 1 de março de 1992) descobriu que as mulheres que comem iogurte da marca Colombo com culturas vivas de Lactobacillus acidophilus eram três vezes menos propensas a desenvolver uma infecção recorrente.

Resultados

Apesar da falta de comprovação, resolvi tentar. Mas não fiz ducha, pois para ser sincera, estou evitando ao máximo mexer por dentro da vagina.
Embebi iogurte natural (sem sabor, sem açúcar), em um algodão e deixei por uma hora, na entrada da vagina.

Não vi nem senti nenhum resultado. Essa foi minha única aplicação. 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Altos e baixos

Após duas semanas me cuidando exclusivamente com bicarbonato de sódio (misturado a óleo de coco, com aplicação intravaginal) e banhos de assentos com flogo-rosa, volto para fazer uma atualização do meu estado atual.

Parei de fazer os banhos de assentos e de aplicar o bicarbonato, tem cerca de 5 dias. Esteja tudo bem e eu me sentia confiante. Coincidência ou não, acabei tendo algumas preocupações familiares, duas noites sem dormir direito, e então, comecei a sentir ardência novamente... fiquei abismada. Estou assim tão sensível, a ponto "qualquer" evento, me fazer voltar a ter os sintomas? Resolvi esperar 1 dia ou 2, tentando me manter tranquila, para checar se não seria apenas algo passageiro. Infelizmente, 1 dia depois, começou a arder mais. 2 dias depois, já estava bem vermelha e incomodada. Novamente, minha floral vaginal desequilibrou. É totalmente frustrante.

Voltei imediatamente e fazer o banho de assento com flogo-rosa e a aplicar o bicarbonato. 6h depois, e já me sinto mais aliviada, apesar da vermelhidão ainda estar presente, junto com 50% do desconforto.

Fico pensando se terei que depender de banhos de assento e bicarbonato para sempre, para me manter bem.  Mas por hora, me manterei tomando os comprimidos de complexo B (que havia parado), e procurarei elevar meus pensamentos, para reduzir o estresse.

Devo atualizar aqui novamente nos próximos dias. Espero conseguir aprender um pouco mais sobre como melhorar essa condição e chegar mais perto da cura total.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Receita para tratar vaginose citolítica (resultados em 3 dias!)

Antes de mais nada, agradeço a todos que estão acompanhando o blog, e partilhando suas experiências e angústias a respeito de infecções vaginais que parecem não melhorar nunca. Sei que grande parte encontrou meu blog em meio a pesquisas na internet, em busca de soluções ou explicações.

Tenho tido uma melhora significativa nos últimos 5 dias. E assim como deixo registrado minhas frustrações e fracassos com inúmeros tratamentos médicos e naturais, vou também deixar registrado o que está funcionando para mim esses dias.

Cerca de 2 semanas atrás, um pouco antes da menstruação, a vermelhidão e ardor voltaram fortes. Usei bicarbonato uma vez, e depois minha menstruação desceu e resolvi esperar que ela acabasse, para ver minha situação. Durante a menstruação, quase não senti desconforto. Quando cessou, no entanto, voltei a sentir mesmos sintomas de antes. Mais uma vez, acreditando na hipótese da vaginose citolítica, decidi voltar ao bicarbonato, mas dessa vez, insistindo por mais tempo. Nas minhas experiencias anteriores, acabei parando de usar o bicarbonato assim que os sintomas aliviaram, em cerca de 3 a 4 dias. Mas alguns artigos médicos recomendam o uso por cerca de 2 semanas ou mais. (fonte 1:  http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdf (atenção, contém imagens explicitas), fonte 2: http://www.scielo.mec.pt/pdf/aogp/v11n2/v11n2a07.pdf);

Então fiz o seguinte cronograma:

  • 1 colher de café (bem pequena, ok?) de bicarbonato + 7ml de oleo de coco, intravaginal, em dias alternados, antes de dormir.
  • Banho de assento com flogo-rosa, diariamente, 1 pacote para cerca de 1,5l de água morna.
O primeiro dia continuou desconfortável, o segundo um pouco menos, e no terceiro já senti alívio. Continuei, e na manhã do 4º dia, o vermelhidão já tinha sumido em 90% e o ardor estava mínimo!

Hoje estou no 6º dia e continuo bem. 

Irei continuar por mais tempo e observar os resultados.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O que é Vaginose citolítica

O que é Vaginosis Citolítica?

A Vaginose Citolítica (CV), também conhecida como síndrome de sobrecrescimento de lactobacillus ou citólise de Doderlein, é "uma condição vaginal que envolve um crescimento excessivo de lactobacillus". O Lactobacillus é conhecido como uma bactéria amigável e ocorre naturalmente em um ambiente vaginal normal. Apesar de como o nome soa, CV não é realmente uma infecção por fungos nem é uma doença sexualmente transmissível, pois envolve um desequilíbrio de bactérias que são naturalmente encontradas em uma vagina saudável. Tratar esta condição como você faria com uma infecção por fungos poderia realmente piorar os sintomas.

Como é causada a Vaginose Citolítica?

Neste momento, não há estudos suficientes para provar definitivamente as causas do CV. Como afirmado anteriormente, geralmente é algo que causou que o delicado equilíbrio da flora na vagina estivesse fora do golpe. Outros casos em que esta condição vaginal foi observada são em mulheres que usaram vários antibióticos e medicamentos antifúngicos para tratar a secreção vaginal crônica. É possível que "esses tratamentos possam ter incentivado um desequilíbrio das bactérias vaginais normais, levando a um crescimento excessivo de lactobacillus".

Quais são os sintomas da Vaginose Citolítica?

Os sintomas comuns de CV incluem "coceira vulvar e / ou vaginal, vermelhidão vulvar, secreção vaginal, que pode ser fina ou aquosa ou grosseira e curvilínea, ou desconforto vulvar ou vaginal leve a moderado, associado a relações sexuais ou urina". Você pode notar esses sintomas tornar-se mais pronunciado durante a segunda metade do seu ciclo menstrual.

Como é tratada a Vaginosis Citolítica?

Porque há mais lactobacilos na vagina do que o normal e os lactobacilos tendem a tornar o ambiente mais ácido, o que significa que a vagina tem um pH menor do que o habitual, o tratamento geralmente se concentra no aumento do pH da vagina ao normal.

De acordo com panfleto da University of Virginia’s Student Health, o tratamento geralmente envolve "dobrar com uma solução de bicarbonato de sódio ou usar um supositório de bicarbonato por via vaginal".

Eles também recomendam que isso seja feito você mesmo (depois de consultar o seu ginecologista), fazendo seu suco de bicarbonato de soda ou bicarbonato de sódio:

1. "Como tratar usando uma dose de bicarbonato de sódio:

Misture 1-2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio com 4 xícaras de água morna. Um saco de ducha, que pode ser comprado na maioria das farmácias, é usado para enxaguar a vagina com a solução. Ou, você pode comprar vagabos de bicarbonato no balcão na maioria das farmácias. Douche duas vezes por semana por duas semanas ".


2. Como tratar usando um supositório de bicarbonato de sódio:

"Preencha as cápsulas de gelatina vazias com bicarbonato de sódio e insira uma cápsula intravaginalmente, duas vezes por semana durante duas semanas. As cápsulas de gelatina podem ser compradas em lojas de alimentos saudáveis ​​".

3. Como tratar os sintomas na área Vulvar

"Faça uma pasta aquosa com bicarbonato de sódio e aplique na vulva em um pano ou almofada limpa conforme necessário.

Seus sintomas devem melhorar depois de duas semanas. Caso contrário, você deve procurar o aconselhamento médico de um médico para uma reavaliação.

Para evitar que este problema volte a ocorrer


• Abster-se da atividade sexual até que você não tenha mais sintomas.

• Quando você usa o banheiro, certifique-se de limpar de frente para trás em vez de voltar para a frente.

• Não use sabão para lavar a sua vulva, mas enxágüe com água morna

• Mudança de roupa de banho molhada e vestuário de exercícios o mais rápido possível

• Nunca use pulverizações vaginais, pós ou tampões perfumados

• Use roupas íntimas de algodão respirável durante o dia e dorme sem cueca à noite

• Use roupas soltas.

CV geralmente é diagnosticado como vaginose bacteriana (bv) e candidíase. Então, se você tentou tratamentos antifúngicos no passado e ainda está com os sintomas, é provável que você tenha CV. Recomenda-se que você procure o conselho médico de um médico para um diagnóstico adequado. Então, agora você sabe o CV. Compartilhe isso com seus entes queridos para que eles também possam estar cientes dessa condição relativamente desconhecida.

Complexo B e Vitamina C para tratar candidíase de forma mais natural

Complexo B e Vitamina C contribuem com a melhora da imunidade. Sabemos que uma baixa imunidade é um dos fatores para infecções de todo tipo. O mesmo é válido para vaginose citolítica, causada primeiramente por estresse. Um reforço na imunidade ajuda  a combater os efeitos ruins do estresse.

Partindo desse principio, resolvi incluir Complexo B e Vitamina C em comprimidos na minha rotina diária. Daqui algumas semanas, irei escrever outro post com meus resultados.

Complexo B

Quando falamos em vitaminas do complexo B, estamos falando sobre um conjunto de vitaminas. Na realidade, há algum tempo atrás, pensava-se que “vitamina B” era apenas uma, entretanto, percebeu-se que, mais do que isso, existiam diferenças pequenas entre suas estruturas e funções, o que as fez serem renomeadas. Assim, esse complexo de vitaminas do grupo B, pode ser subdividido em 12 vitaminas específicas.

Um estudo realizado em 2017 (Mei-Guo Suna, Ying Huangb, Yuan-Hong Xub, Yun-Xia Caoa, Efficacy of vitamin B complex as an adjuvant therapy for the treatment of complicated vulvovaginal candidiasis: An in vivo and in vitro study, Biomedicine & Pharmacotherapy, Volume 88, Abril 2017, Páginas 770–777.) envolveu 159 pacientes com candidíase, repartidas em três grupos:

  • o grupo A recebia um tratamento à base de supositórios e de agentes antifúngicos orais;
  • o grupo B dispunha de um tratamento à base de supositórios e de um creme vaginal;
  • o grupo C recebia o mesmo tratamento que o grupo B, associado à toma de um suplemento oral de vitaminas B.

Após quatro semanas de tratamento os investigadores avaliaram diferentes parâmetros como a secreção vaginal e as alterações histopatológicas dos tecidos vaginais, bem como a expressão de factores inflamatórios. Os resultados destes primeiros testes permitiram confirmar que a toma de um suplemento de vitaminas B poderia revelar-se benéfico no âmbito de um tratamento da candidíase vulvovaginal complexa. O tratamento prescrito ao grupo C, associado à toma de um suplemento oral de vitaminas B, revelou-se de facto mais eficaz do que os tratamentos propostos aos grupos A e B. As vitaminas B actuaram assim como adjuvantes do tratamento médico.

Vitamina C

Um nutriente essencial e antioxidante, a vitamina C desempenha um papel central na cicatrização de feridas e na função imune, e pesquisas sugerem que isso pode ajudar a prevenir ou atrasar doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer. Como um nutriente necessário para a função do seu sistema imunológico, a vitamina C pode ajudar a facilitar a recuperação de uma infecção por fungos. No entanto, a partir de 2011, não há pesquisas substanciais sobre os efeitos da vitamina C na forma dietética ou suplementar para tratar ou prevenir a condição. De acordo com o Centro Médico da Universidade de Maryland, os suplementos dietéticos de vitamina C podem servir para reduzir os sintomas de inflamação associados a infecções fúngicas.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Academia - exercícios físicos e a saúde da sua vagina


Desde o meu post Vagina vermelha, irritada e ardendo pode não ser Candidíase! eu vivi o período de maior alívio do meu desconforto vaginal, desde quando esse inferno todo começou, em dezembro de 2016. O bicarbonato de sódio me trouxe imenso alívio, e tinha dias que nem lembrava ter problema vaginal. As vezes sentia leve ardor no primeiro xixi do dia, mas a vida ia bem. Coincidência ou não, nesse período me livrei de um cliente difícil no trabalho, que me causava maior estresse, e consegui também um bom trabalho novo.

Desde setembro, meu foco tem sido na minha qualidade de vida, no me sentir bem, no ter mais momentos de alegria. E acredito sim, que isso modificou minha saúde para melhor.

Aliado a isso, decidi começar a fazer academia, dia 30 de outubro.

2 semanas depois, minha vagina entrou novamente em crise, uma crise tão forte como eu não sentia há meses. O leve ardor virou forte ardor, e algumas vezes cheguei a chorar de desconforto e também tristeza, pela piora.

Porém, hoje estive pensando... Será que a academia contribuiu para minha piora?

Suor e roupas justas

Academia é ótima para saúde física e mental, mas há alguns detalhes que julgo perigosos e acho que merecem nossa atenção:

  1. Normalmente usamos roupas justas e de tecidos sintéticos para fazer exercícios
  2. É impossível se manter fresca e seca ao fazer exercícios, e umidade e calor são pratos cheios para infecções vaginais.
É óbvio que parar de fazer exercícios é uma péssima solução. Então o que fazer para minimizar os efeitos do suor e roupas abafadas?

  1. Experimentar usar shorts em vez de leggings.
  2. Procurar relaxar bastante antes e durante os exercícios, afim de evitar produção de suor por ansiedade ou estresse (um mal de pessoas altamente ansiosas e / ou estressadas)
  3. Tomar banho antes e depois dos exercícios, e se manter usando saias e vestidos no resto do dia, com calcinhas leves.

domingo, 12 de novembro de 2017

Influência da alimentação na Candidíase


Já li em diversos lugares que a cândida se alimenta do açúcar no sangue. Por isso, uma dieta sem açúcar poderia impedir o fungo de se multiplicar.
O problema é que praticamente todo tipo de comida se transforma em açúcar no sangue. Uma dieta anti candidíase é tremendamente restritiva, e isso me causa preconceito. Quantas pessoas comem de tudo e não tem candidíase?

De qualquer forma, como estou no desespero há 10 meses tentando me livrar desse incomodo (que estava controlado desde que comecei a usar bicarbonato, mas voltou com força há alguns dias atrás), estou disposta a tentar outras alternativas, e irei registrar aqui meus resultados.

Lista de alimentos para candidíase

Veja uma lista com alguns alimentos comuns que devem ou não ser consumidos e evitados na dieta para acelerar a cura da candidíase.
O que comerO que NÃO comer
vegetais folhosossucos industrializados
salsinhaleite e iogurtes aromatizados
iogurte naturaldoces em geral
frutas cítricas como limãobolo - pão - biscoito
cereais integraisbatata - arroz - macarrão
frutos do marmolhos como Ket chup
legumes alimentos enlatados e processados
azeitequeijos
Acho bem difícil conseguir seguir essa dieta à risca, mas irei tentar diminuir algumas coisas da lista de proibidos e incrementar o uso das coisas da lista benéfica.